Reparação Bacia do Rio Doce

Sobrevoo de drones garante registro de imagens das áreas de recuperação de afluentes

Publicado em: 27/03/2017

Recuperação de Nascentes e Afluentes

Dos 101 cursos d’água, 92 já foram recuperados pelos trabalhos da Fundação Renova

Um dos objetivos do Programa de Revegetação, Enrocamentos e Outros Métodos da Fundação Renova é a recuperação dos afluentes do rio Doce. Por isso, foi criado o Projeto de Recuperação Ambiental de Tributários (Afluentes), que atua em duas frentes: limpeza da calha, com a remoção de rejeitos, e estabilização física do curso d’água. Além disso, o projeto tem como premissa a manutenção das características originais dos afluentes, sempre que possível.

Esses cursos d’água são importantes porque influenciam na qualidade e na quantidade da água do chamado rio principal, uma vez que nele deságuam. Ao todo, 101 afluentes do Rio Doce foram impactados na área ambiental que vai de Fundão a Candonga, a maior parte localizada nas regiões de Mariana e Barra Longa, em Minas Gerais. Até então, 92 deles já foram recuperados pelo projeto. A previsão é que até junho de 2017 todos eles sejam recuperados.

A ideia é que depois da limpeza da calha e da estabilização física do curso d’água, os trabalhos nos afluentes passem pela fase de recuperação de matas ciliares e habitats. Até o momento, 65% das áreas prioritárias às margens dos rios Gualaxo do Norte e Carmo (afluentes do rio Doce) foram revegetadas e 33% dos projetos para áreas não prioritárias já foram emitidos.

Afluente do rio Gualaxo do Norte recuperado | Foto: Golder Associates

Afluente do rio Gualaxo do Norte recuperado | Foto: Golder Associates

METODOLOGIAS DE MONITORAMENTO

Diante dos avanços do projeto, foi iniciado um monitoramento para analisar a eficácia do trabalho. O objetivo é quantificar as alterações na densidade da cobertura vegetal, na qualidade da água e a melhoria das características dos solos, por meio de metodologias que variam desde observações em campo, análises em laboratório até a captura de imagens por drones.

“Todas as metodologias que quantificam o progresso dos esforços empreendidos são relevantes para as equipes técnicas e também para a sociedade. Temos uma grande preocupação em gerar conhecimento e disponibilizá-lo publicamente, para que mais pessoas possam usufruir das tecnologias disponíveis”, conta o engenheiro agrônomo especialista do Programa de Revegetação, Enrocamentos e Outros Métodos, Leonardo Ferreira.

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