Reparação Bacia do Rio Doce

Plano de Manejo de Rejeitos é validado por órgãos ambientais

Publicado em: 14/06/2017

Manejo de Rejeito

Fundação Renova começa a trabalhar nas revisões e ajustes para que o plano seja colocado em prática o mais rápido possível

O Plano de Manejo de Rejeitos, elaborado pela Fundação Renova, foi validado pelos órgãos ambientais que compõem a Câmara Técnica de Gestão de Rejeitos – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Minas Gerais (Semad-MG) e Instituto Estadual de Meio Ambiente do Espírito Santo (IEMA-ES), no dia 13 de junho.

Agora, os técnicos da Fundação começam a trabalhar nas revisões e ajustes propostos pelos órgãos ambientais para que o plano seja colocado em prática o mais rápido possível. Uma delas é a adoção de um fluxograma de processos para tornar a execução do manejo dos rejeitos ainda mais clara. A Câmara Técnica enviará uma nota técnica sobre a aprovação ao Comitê Interfederativo (CIF).

Na foto, lenha retirada do leito do Rio Gualaxo.

Na foto, lenha retirada do leito do Rio Gualaxo. | Foto: Divulgação

O CAMINHO ATÉ A APROVAÇÃO

24 e 25 de janeiro: I workshop para a construção do Plano de Manejo de Rejeitos com cientistas de diversas áreas, incluindo especialistas, consultores e acadêmicos. Foram traçadas as primeiras diretrizes para o manejo dos sedimentos da bacia do Rio Doce.

23 de fevereiro: II workshop sobre o tema, elaboração da versão prévia do plano de manejo, com base nas diretrizes produzidas na primeira edição do evento.

13 de março: III edição do workshop para discussões finais do Plano de Manejo de Rejeitos.

20 de abril: entrega Plano de Manejo de Rejeitos para avaliação dos órgãos ambientais.

13 de junho: aprovação do plano e encaminhamento de ajustes pelos órgãos ambientais, durante a 12ª reunião da Câmara Técnica de Rejeitos.

CONHEÇA O NOSSO PLANO DE MANEJO DE REJEITOS

  • A Bacia do Rio Doce foi dividida em 17 trechos, considerando o nível de impacto de cada uma, como grau de assoreamento, mudanças no curso d’água e prejuízos à biodiversidade.
  • Foram identificados oito tipos de deposição de rejeitos ao longo da bacia, definidos a partir da espessura da camada de sedimentos e da composição do solo original.
  • A tomada de decisão sobre o manejo tem como princípio não causar impactos negativos ao meio ambiente. Nesse sentido, há dois caminhos possíveis: retirar ou manter o rejeito onde está.
  • Para a retirada, foram mapeadas técnicas de remoção do rejeito que poderão ser usadas, entre elas escavação, dragagem e retirada manual em locais sensíveis, como a área de Bento Rodrigues, distrito de Mariana (MG).
  • Prováveis modelos de recuperação dos territórios impactados também foram identificados, como a revegetação com gramíneas, técnica necessária para o posterior plantio de espécies mais robustas, e a conformação dos cursos d’água afetados.

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