Reparação Bacia do Rio Doce

Plano de Manejo de Rejeitos é protocolado junto a órgãos ambientais

Publicado em: 09/05/2017

Manejo de Rejeito

A expectativa é que as ações de manejo sejam concluídas em 2019

O Plano de Manejo de Rejeitos da Bacia do Rio Doce foi protocolado no dia 20 de abril, junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), à Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), ao Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema) e à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad).

Entre as principais iniciativas apresentadas está a aplicação da metodologia de tomada de decisão para definir a melhor solução de recuperação socioambiental do Rio Gualaxo do Norte, localizado em Mariana (MG), avaliado como uma das principais fontes de aportes de sedimentos para a Bacia do Rio Doce.

A expectativa é que, após a validação do documento pelos órgãos ambientais, o manejo de rejeitos entre a barragem de Fundão e a foz do Rio Doce seja concluído até 2019. É importante ressaltar que o manejo de rejeitos não representa a remoção total do rejeito liberado para o meio ambiente. Existem diversos tipos de tratamento e recuperação ambiental das áreas afetadas sem necessariamente remover o material. A aplicação do Plano de Manejo fornecerá a melhor tomada de decisão, considerando o menor impacto socioambiental.

Para a construção do Plano de Manejo de Rejeitos foram realizados workshops com especialistas de diferentes instituições.

Para a construção do Plano de Manejo de Rejeitos foram realizados workshops com especialistas de diferentes instituições. | Foto: Thiago Fernandes

TRABALHO EM CONJUNTO

Para a elaboração do arquivo final, foram realizados três workshops com a participação de 80 especialistas de 30 instituições, entre universidades, órgãos ambientais e consultoras. “O tema é complexo e as soluções não são óbvias, fugindo ao senso comum. Portanto, o principal desafio foi reunir pessoas de diferentes especialidades e posicionamentos técnicos para alcançarem um consenso quanto às diretrizes para o manejo de rejeitos”, destaca Pedro Ivo, responsável pelo manejo de rejeitos e gestão atmosférica.

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