Reparação Bacia do Rio Doce

Gestores sociais participam de oficinas ao longo de trecho impactado pelo rompimento da barragem de Fundão

Publicado em: 13/06/2017

Proteção Social

O objetivo foi realizar uma escuta técnica qualificada com os gestores municipais que promovem ações socioassistenciais e acompanhamento psicossocial

Entre março e abril de 2017, gestores sociais de diferentes municípios impactados pelo rompimento da barragem de Fundão participaram de oficinas sobre proteção social. Ao todo, 30 municípios enviaram representantes aos cinco encontros realizados em cidades escolhidas como polo – Mariana, Ipatinga e Governador Valadares, em Minas Gerais; e Colatina e Linhares, no Espírito Santo.

O objetivo foi realizar uma escuta técnica qualificada com os gestores municipais que promovem ações socioassistenciais e acompanhamento psicossocial e cultural das familias impactadas, além de subsidiar o escopo dos trabalhos de Proteção Social da Fundação Renova, no âmbito do Termo de Transação e Ajustamento de Conduta (TTAC). Os encontros foram conduzidos pela Câmara Técnica de Organização Social e Auxílio Emergencial (CTOS), Casa Civil da Presidência da República e Ministério de Desenvolvimento Social Agrário (MDSA).

Gestores sociais participam de oficinas para levantar os impactos do rompimento da barragem de Fundão às comunidades.

Gestores sociais participam de oficinas para levantar os impactos do rompimento da barragem de Fundão às comunidades. | Foto: HP Consultoria

A metodologia utilizada possibilitou o registro de informações sobre os impactos percebidos pelos representantes municipais, os efeitos para a política de Assistência Social, de Saúde e para outras políticas públicas, bem como possíveis encaminhamento e responsáveis por ações reparadoras ou mitigadoras.

Algumas das principais questões levantadas foram:

• Necessidade de reestabelecimento de vínculos simbólicos e culturais com o território,

• Importância da recuperação da qualidade da água para o reestabelecimento e reorganização das comunidades afetadas,

• Necessidade de estratégias específicas de diálogo e atendimento socioassistencial com comunidades indígenas e quilombolas.

Clique aqui para conferir o relatório das oficinas na íntegra.

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