O objetivo é debater o diagnóstico das consequências do rompimento da barragem de Fundão
Nos dias 8 e 9 de junho acontece, no Espírito Santo, o IV Simpósio Estadual de Oceanografia, organizado pela Empresa Junior de Consultoria em Oceanografia e Educação Ambiental (Ecoceano), da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), em parceria com o Centro Acadêmico de Oceanografia Thiony Simon (CAOTS) e o apoio da Associação Brasileira de Oceanografia – Regional do Espírito Santo (AOCEANO/ES).
O tema do evento será “O Desastre do Rio Doce: Uma Perspectiva Oceanográfica Social, Ambiental e Tecnológica”. O objetivo é debater o diagnóstico das consequências do rompimento da barragem de Fundão, que afetou diretamente a comunidade biológica, as populações ribeirinhas do Rio Doce, assim como as famílias residentes na foz do rio, na Vila de Regência e no litoral capixaba.
Representantes das ações socioambientais da Fundação Renova irão participar do segundo dia de palestras. Luisa Nunes fará uma apresentação institucional, enquanto Brigida Maioli e Bruno Pimenta irão apresentar os resultados do monitoramento de água e sedimentos na região marinha da foz do Rio Doce e as condições conhecidas de populações da ictiofauna, ictioplâncton e carcinofauna, respectivamente.
Além da Renova, participam do encontro diferentes pesquisadores, a consultoria ambiental Aplysia, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Projeto Tamar e representantes da comunidade de Regência, no Espírito Santo.
Representantes da Fundação Renova participam de simpósio sobre o Rio Doce. | Foto: Divulgação
DEBATES
As discussões serão organizadas em torno do aspecto socioeconômico e técnico-científico capixaba, assim como dos demais estados brasileiros e de outros países, tendo em vista a conservação dos recursos naturais, marinhos e costeiros. Para isso, o evento será dividido em blocos para que a temática do Rio Doce seja abordada de maneira completa:
• Bloco Ambiental: impactos no ambiente e nos organismos que o compõe e toxicologia e os impactos na saúde humana;
• Bloco Tecnológico: avaliações e compensações dos impactos até então estudados; e
• Bloco Social: alinhar a comunidade de pescadores ao âmbito acadêmico das pesquisas voltadas para a população de Regência