Reparação Bacia do Rio Doce

Fundação Renova avança em ações de investigação e monitoramento da bacia do rio Doce

Publicado em: 01/02/2017

Monitoramento da Água

O resultado foi protocolado e apresentado em dezembro ao Comitê Interfederativo

O trabalho em equipe e a parceria com os órgãos ambientais contribuíram para o cumprimento de duas cláusulas do Programa de Investigação e Monitoramento da Bacia do Rio Doce, Áreas Estuarina, Costeira e Marinha Impactadas, gerido pela Fundação Renova.

Conforme previsto no Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta (TTAC), o resultado das ações foi protocolado e apresentado, em dezembro, ao Comitê Interfederativo e à Câmera Técnica de Segurança Hídrica e Qualidade da Água, presidida pela Agência Nacional de Águas (ANA).

Cabe ressaltar que, para além do cumprimento de cláusulas, o foco da Fundação Renova em todas essas iniciativas foi o de desenvolver um trabalho de qualidade, de forma coletiva e com muitos aprendizados.

CLÁUSULA 180

O QUE DETERMINA: elaboração de um estudo para identificação das propriedades rurais que utilizavam a água do rio Doce para irrigação.

TRABALHO DESENVOLVIDO: mapeamento da área impactada por sensoriamento remoto (análise de imagens de satélite) inspeções em campo e formação de banco de dados, a partir de amostras de solo e água coletados. No total, 397 áreas de cultivo foram identificadas.

PRÓXIMO PASSO: com base no material técnico, serão propostas ações para que as propriedades impactadas possam voltar à normalidade, com a definição de prazos para a execução, mediante aprovação dos órgãos responsáveis.

CLÁUSULA 177

O QUE DETERMINA: criação e desenvolvimento de um Programa de Monitoramento Quali-Quantitativo Sistemático (PMQQS) da Bacia do Rio Doce, Áreas Estuarina, Costeira e Marinha Impactadas.

TRABALHO DESENVOLVIDO: estruturação e validação em campo de um plano de monitoramento permanente, que define todas as etapas necessárias para análises laboratoriais e cria uma rede automática de monitoramento dos parâmetros de campo, além de nível e vazão dos rios.

PRÓXIMO PASSO: aprovação final do plano pelos órgãos ambientais, aquisição dos utilizados nas estações automáticas de monitoramento e contratação dos laboratórios responsáveis pelas análises. O programa deve ser implementado até julho de 2017.

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