Reparação Bacia do Rio Doce

Estudantes do Vale do Aço aprendem como é feito o monitoramento do rio Doce

Publicado em: 08/10/2019

Monitoramento da Água

Participaram da ação alunos de escolas municipais de Pingo D’Água e Córrego Novo 

 

Uma ação nos municípios de Pingo D’Água e Córrego Novo, no Vale do Aço, Minas Gerais, apresentou para cerca de 800 crianças o trabalho de monitoramento das águas do rio Doce, desenvolvido pela Fundação Renova. Os participantes também puderam conhecer os equipamentos usados nas coletas de amostras da bacia e simularam a prática de análise da qualidade da água.

Foto: Nitro Imagens

A primeira a receber a atividade foi a Escola Municipal Vereador João Gonzaga dos Reis, na sede de Pingo D’Água. Depois, foi a vez da Escola Municipal Professor Borges da Costa, em Córrego Novo. Os dois municípios são vizinhos do Parque Estadual do Rio Doce, localizado no Colar Metropolitano do Vale do Aço.

Para a diretora da escola de Pingo D’Água, Aparecida Abreu, a iniciativa ampliou o conhecimento das crianças sobre a qualidade da água e o monitoramento do rio Doce. “Os alunos ficaram encantados com a forma lúdica e prazerosa com a qual foram passadas as informações”, conta.

Cristiana Sá, diretora da Escola Municipal Professor Borges da Costa, também destacou a importância de mostrar o que vem sendo feito no rio Doce para despertar o interesse das crianças. “Foi muito proveitoso para os alunos. Eles prestaram bastante atenção e ficaram impressionados com os bichinhos e equipamentos trazidos”, lembra.

Programa de monitoramento

A iniciativa foi conduzida pela equipe do Programa de Monitoramento da bacia do rio Doce, em parceria com a área de Diálogo Social, da Fundação Renova. Para Soraia Soares, analista socioambiental que participou da ação, é fundamental melhorar a percepção das comunidades em relação à qualidade da água. “Acredito que tudo começa na escola. Ao levar temas importantes como a água, podemos ver a evolução e o crescimento de um cidadão mais consciente”, diz.

O Programa de Monitoramento da bacia do rio Doce mantém 92 pontos de monitoramento manuais e 22 estações automáticas. O objetivo é acompanhar a evolução da qualidade da água, identificar tendências e apoiar a elaboração de diagnósticos e ações de recuperação.

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Próximas ações

Com o objetivo de aproximar esse trabalho ainda mais da população que vive na bacia, o Programa de Monitoramento promoverá outras três ações educativas. No dia 10/10, a Escola Estadual Agripino Vilas Novas, em Fernandes Tourinho, recebe o evento. Depois, será a vez de Sem Peixe no dia 12/11 e das crianças da zona rural de Rio Casca em 13/11.

Também já foram realizadas iniciativas junto aos produtores rurais das comunidades de Rochedo, Leonel e Córrego Preto, em Rio Casca; e em Santana do Paraíso.

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