Reparação Bacia do Rio Doce

Especialistas debatem prévia do plano de manejo de rejeitos do Rio Doce

Publicado em: 23/02/2017

Manejo de Rejeito

Fundação Renova promove o segundo workshop sobre o tema, que contou com a participação de especialistas nacionais e internacionais, órgãos ambientais e acadêmicos

Dando continuidade ao processo de construção de um plano de manejo de rejeitos da bacia do rio Doce, a Fundação Renova realizou, nesta quinta-feira (23/02), na Fundação Dom Cabral (FDC), em Nova Lima (MG), a segunda etapa do workshop: “Manejo de Rejeitos: Como tratar o sedimento acumulado no leito do Rio Doce”. A iniciativa da Fundação reuniu representantes da sociedade, da academia e de órgãos ambientais, que trabalharam na continuidade da elaboração do documento.

Roberto Waack, diretor-presidente da instituição, reforçou que um dos aspectos mais importantes para a Fundação é a reflexão conjunta sobre o problema para que ele seja melhor caracterizado. Segundo ele, a entidade vem se consolidando como uma organização voltada para a construção de soluções conjuntas.

Durante o dia, os participantes foram divididos em grupos de trabalho compostos por profissionais das mais diversas áreas de conhecimento, como biologia, estudos do solo, química e geologia, entre outras. Marco Aurélio Carbone Carneiro, professor do Departamento de Ciência do Solo da Universidade Federal de Lavras (UFLA), falou sobre a troca de conhecimento ocorrida no workshop. “Participei de uma mesa que debateu o campo de ciência do solo como fator de reabilitação das áreas impactadas pelo rompimento. Minha expectativa é poder contribuir muito na construção deste importante documento”, afirma ele.

Segundo Workshop de Manejo de Rejeitos, promovido no dia 23 de fevereiro, na Fundação Dom Cabral (FDC).

Segundo Workshop de Manejo de Rejeitos, promovido no dia 23 de fevereiro, na Fundação Dom Cabral (FDC). | Foto: Thiago Fernandes

Estiveram presentes nesta segunda edição representantes da sociedade, da academia e dos órgãos ambientais nos debates, com a participação de representantes do Comitê da Bacia do Rio Doce (CBH-Doce), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e de perito do Ministério Público Federal (MPF). A lista, desde a primeira edição, já conta com a presença de profissionais das câmaras técnicas do Comitê Interfederativo – Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Semad) e Instituto Estadual de Meio Ambiente (IEMA) -, da Fundação Dom Cabral (FDC), do Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade (ICMBio), das universidades federais de Lavras e Viçosa e Federal de Minas Gerais, além de consultores internacionais. Novos integrantes serão incluídos à medida que os trabalhos forem desenvolvidos.

A entrega do plano de manejo de rejeitos da bacia do rio Doce está prevista para março, quando será avaliado pelos órgãos ambientais Semad, IEMA e Ibama.

Como na primeira edição, o workshop “Manejo de Rejeitos: Como tratar o sedimento acumulado no leito do Rio Doce” contou com uma cobertura em tempo real pelo site da Fundação. Clique aqui e veja.

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