Reparação Bacia do Rio Doce

Centro de Informação Técnica (CIT) reúne histórias, estudos e pesquisas sobre o rompimento da barragem de Fundão

Publicado em: 11/11/2022

Plataforma interativa está ainda mais intuitiva, com funcionalidades que facilitam o acesso e o compartilhamento das informações

O site do Centro de Informação Técnica (CIT), que reúne pesquisas acadêmicas, estudos técnicos e memórias relacionadas ao rompimento da barragem de Fundão, está de cara nova. Sua última atualização conta com uma navegabilidade mais intuitiva, além de trazer funcionalidades que facilitam o acesso e o compartilhamento das informações. Clique aqui e navegue pela plataforma interativa.

O site disponibiliza um acervo digital colaborativo com histórias das comunidades da bacia do rio Doce, além de registros sobre o processo de reparação nas regiões atingidas. O repositório contido na plataforma é dividido em coleções, como  “Registros do território atingido”, “Documentos técnicos” e “Estudos acadêmicos”, com recursos que garantem a construção participativa.

A coleção Registros do território atingido traz depoimentos, histórias e impressões dos atingidos sobre suas tradições, costumes e práticas culturais, relacionadas ou não ao rompimento. O espaço compartilha o registro das memórias das comunidades, experiências e vivências por meio de textos, vídeos, imagens ou áudios.

Documentos técnicos e Estudos acadêmicos contam com pesquisas acadêmicas e estudos técnicos de diferentes áreas do conhecimento que abordam os impactos do rompimento, consequências e o processo de reparação nos territórios. Pesquisadores, técnicos, profissionais, estudantes e interessados podem consultar, enviar seus trabalhos e contribuir com o acervo digital. 

A contribuição de pesquisadores enriquece a construção de saberes e a participação da comunidade traz a relevância deste projeto para a preservação e a disponibilização de todo o conteúdo compartilhado. Para participar, basta preencher um formulário, no site, com as informações e fazer o upload para ser organizado pela equipe responsável, que entrará em contato para confirmar a publicação.

Outras ações do CIT

Anualmente, são realizados ciclos do Conhecimento em Pauta e do Trilhas de Memórias. Confira um pouco sobre cada uma das ações:

  • Conhecimento em Pauta

O projeto de divulgação científica e técnica está ligado às coleções “Documentos técnicos” e “Estudos acadêmicos” da plataforma do CIT. Em webinários que são gravados e disponibilizados no site, pesquisadores e estudiosos de temas relacionados ao rompimento e o processo de reparação dos danos apresentam seus trabalhos e interagem com os participantes. 

A iniciativa está em seu segundo ciclo, que vai até o mês de dezembro, e seis pesquisadores foram selecionados para apresentar seus trabalhos. A primeira edição, realizada em 2021, contou com a participação de cinco palestrantes de áreas que incluíram restauração florestal, patrimônio imaterial, desenvolvimento rural e agricultura familiar ou mineração.

As pessoas interessadas também podem acessar o e-book do 1º ciclo Conhecimento em Pauta: conectando saberes, criando caminhos, com a síntese dos trabalhos apresentados pelos pesquisadores no ciclo anterior. A proposta do material é trazer uma linguagem acessível e recursos visuais que facilitem a compreensão do conteúdo.  

  • Trilhas de Memórias

As Trilhas de Memórias são oficinas em que os moradores dos territórios atingidos relatam suas memórias e compartilham vivências sobre o rompimento e o lugar onde vivem. Após as ações, são realizadas mentorias para a produção dos registros audiovisuais e textuais a serem hospedados na plataforma interativa, na coleção “Relatos do território atingido”. 

As reflexões, conversas, trocas de experiências e os produtos elaborados pelos grupos durante o processo são apresentados também em uma mostra virtual com a presença dos envolvidos. O primeiro ciclo, realizado em 2021, contou com a participação de aproximadamente oito moradores de municípios mineiros e capixabas atingidos, que abordaram as tradições e a sabedoria popular, festas tradicionais, memórias culturais e relações afetivas com o rio Doce, entre outros temas. 

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