Reparação Bacia do Rio Doce

Acordos de cooperação técnica pretendem aquecer economia de 40 municípios de Minas Gerais

Publicado em: 12/05/2017

Economia Local

Fundação Renova firmou parcerias com o BDMG, Prefeitura de Mariana, Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais

Com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento econômico e social das regiões impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão, a Fundação Renova busca parcerias com outras instituições. Na última semana, foram firmados dois acordos de cooperação técnica com o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), a Prefeitura de Mariana e a Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais (INDI).

Será oferecida uma linha de crédito aos micro e pequenos empreendedores de 40 municípios impactados ao longo do Rio Doce, de maneira menos burocrática, para o aquecimento imediato dos negócios locais. Inicialmente, a Renova fará o investimento e, ao longo dos próximos anos, será criado um fundo monetário que irá se manter financeiramente. A iniciativa será implantada após a conclusão de um estudo realizado pelo BDMG.

Representantes da Fundação Renova, BDMG, INDI e prefeitura de Mariana se reúnem para celebração do acordo.

Representantes da Fundação Renova, BDMG, INDI e prefeitura de Mariana se reúnem para celebração do acordo. | Foto: Divulgação

Como Mariana é um município muito dependente da mineração, a Prefeitura também participou do acordo. A ideia é pensar em diferenciais que levem empresas de outros setores econômicos a se instalarem no município. Esse trabalho será feito em parceria com o Indi, BDMG e prefeitura municipal.

“Ambos os acordos têm características e prazos diferentes, mas corroboram para o nosso desafio de reestabelecer integralmente as comunidades atingidas. Em Mariana, temos a expectativa de que em quatro ou cinco anos sejam instaladas novas empresas para diversificação da economia. Para as demais regiões, a ideia é que no início do segundo semestre os empreendedores tenham acesso aos recursos do fundo monetários, afirma, Paulo Rocha, líder das ações de Estímulo à Contratação Local.

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